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domingo, 12 de fevereiro de 2012

   Ano passado, um professor do STBNe, fez uma pergunta pra nossa turma, que me fez pensar bastanteee...rs...a difícil pergunta era: Quem sou eu? E foi um exercício tão bom de fazer, que resolvi colocar aqui o resultado...rsrsrs...
Quem Sou EU??
    Eu bem poderia responder assim: Sou uma pessoa sensível, amiga, alegre, que gosta de viver, e outras qualidades e também defeitos; mas creio que mesmo sendo tudo isso verdade, seria ainda superficial para o modelo proposto nesta atividade, então, pra responder, fiz um exercício que faço sempre que quero saber algo sobre mim, de mim mesma; olhei-me no espelho, mas não como quem olha pra se admirar, olhei-me como quem tenta enxergar o mais profundo da alma, o mais íntimo da própria existência, e eis aí o que encontrei:
     Sou hoje o resultado de uma caminhada... Caminho este que vem sendo percorridos há quase 26 anos, os primeiros anos sem tanta consciência, mas ainda assim muito importantes... Percebo que para avaliar o EU atual, preciso olhar para o EU passado, e quando olho para este vejo o quanto cresci...
    Quando penso em quem eu sou, eu penso em vida, penso em Deus e assim penso nos mistérios que envolvem a minha existência no mais profundo, e vejo que sou constantemente desafiada a esta profundeza. Quando isso acontece, geralmente me sinto mais sensível, e consigo perceber de forma mais latente as situações que me cercam, as mazelas funcionam como aguilhões capazes de estraçalhar-me e me fazem pensar que não haverá como reconstituir, mas então me sinto forte o suficiente para transpor mais esta barreira.
   O espelho que por vezes, me mostra quem sou, mostra uma pessoa que ainda não descobriu todo o potencial que tem, mas que ao mesmo tempo, tem se esforçado para isso.  Tenho ganhado tempo em minha existência refletindo sobre a vida, minha vida, e penso que a vida pode significar o ato do acaso - por  ser O Criador supremo dono dos mistérios e não nos caber mais do que isto: viver cada dia, mas viver de forma que esta “vida” tenha sempre sentido.
     Encaro minha vida como ciclos, altos e baixos. Não tenho mais medo da noite [entenda noite como aquilo que ainda é desconhecido], mas percebo- a partir do crepúsculo com aquilo que ela tem a me ensinar, pois os dias passam, e muitas vezes buscamos respostas e não as encontramos.
     Mesmo com tantas perguntas sem respostas ainda, tenho uma certeza, a de que quero sempre, verdadeiramente viver, pensando na criação, pois é através dela que o EU materialmente É, e a ciranda do equilíbrio me "desequilibra" para revelar o seguinte: "Reequilíbrio" – uma Lógica da vida!